Coordenação do Manifesto. http://manifestomulheresbrasileiras.blogspot.com/
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Para comemorar da melhor maneira os dois anos de trabalho do núcleo de Braga da UMAR, divulgamos o lançamento do site de apoio ao nosso OBSERVATÓRIO DAS REPRESENTAÇÕES DE GÉNERO NOS MEDIA.
A partir de agora poderão acompanhar este trabalho em www.observatoriogenero.pt.vu. Este projecto está ainda em construção e por isso mesmo aguardamos as vossas sugestões e comentários.
Bem-haja e bem-vind@s a este “nosso” projecto que só poderá singrar no futuro com a vossa colaboração!
A propósito de um artigo sobre o Poliamor que merece resposta: http://www.fhm.pt/site/content/article.aspx?ID=36259
Ora bem, creio que é preciso, primeiro, fazer notar obviamente que, sim, fui eu a ser entrevistado naquele artigo. E que também já contava com que houvesse uma qualquer reapropriação do conteúdo em tons mais gozões. Tendo estado há vários meses envolvido com um projecto de pesquisa que pretende estudar, entre outros títulos, a FHM e a forma como as revistas masculinas e femininas em Portugal representam a mulher, já sabia, mais ou menos, com o que podia contar. Pode portanto questionar-se porque é que o fiz. Já lá irei.
Termino dizendo que, obviamente, não é essa visão fechada e machista que perfilho, no que toca ao Poliamor. Vejo neste modelo relacional uma grande potencialidade, mesmo que actualmente subaproveitada, para derrotar condicionalismos e desigualdades de género há muito vigentes na formulação machista do heteronormativismo. Nada tenho contra a monogamia, nem a considero inferior; nem ao poliamor superior. Não – aqui a questão é a de quando uma determinada acção se impõe socialmente como natural e evidente, secando a ideia de que não é preciso escolher porque não há outra escolha. A liberdade depende da possibilidade de escolhermos. A escolha depende do nosso conhecimento de quais são as alternativas. O poliamor não se pretende afirmar como melhor, superior ou mais avançado – apenas diferente mas equivalente. Da mesma forma que o feminismo não pretende afirmar a supermacia das mulheres, também o poliamor não pretende afirmar a superioridade de mais do que a honestidade e respeito de quem assim escolher viver. Uma honestidade e respeito que é preciso também ser estendida a outras formas relacionais – monogamia incluída, claro! – sob o risco de se cair, caso contrário, numa contradição intolerável entre princípios e atitudes.
Vale a pena ler algumas notícias sobre a aprovação da proposta de lei do Governo que legaliza o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
http://www.publico.pt/Política/casamento-gay-aprovado-com-votos-da-esquerda_1416871
http://www.publico.pt/Política/um-brinde-a-liberdade-celebra-na-rua-a-decisao-do-parlamento_1416900
http://www.publico.pt/Política/mario-soares-diz-que-e-uma-questao-de-direitos-humanos_1416867
Depois de fechado um ciclo eleitoral e de assistirmos a um aumento subtancial de mulheres na política, será que a igualdade é mesmo uma realidade. O jornal Público procura respoder a esta questão. Aqui.
Uma notícia do jornal Público refere que “Em dez anos, o acesso de mulheres a lugares de direcção pouco se alterou. Os preconceitos, a gravidez ou o apoio à família ainda as penalizam”. Ver mais aqui.
O jornalista Rui Serapicos do Correio do Minho entrevistou a coordenadora da edição “Contos da Diferença”, que foi apresentada há bem pouco tempo numa iniciativa da UMAR Braga. Marita Ferreira falou do livro numa entrevista que merece ser lida na íntegra. AQUI.
Uma notícia do jornal Público revela que Portugal caiu cinco lugares no índice global que mede a desigualdade entre homens e mulheres. O nosso país encontra-se na 46ª posição, numa tabela de 134 países, dominada pela Islândia, Finlândia e Noruega.